domingo, 27 de outubro de 2013

Política de Proximidade ou do Aparecer?



in google imagens (de Sofia Barão de 2012)
Olá Câmaralobenses, amigos e camaradas…
Agora, novamente, como um simples munícipe continuarei a escrever neste espaço as minhas “Loucuras”. Como alguém escreveu, sobre mim, um dia: vivo “mesmo numa realidade paralela”. Por essa e, mais umas, outras razões continuarei a dar a conhecer e a comentar o que vejo e imagino nesse Mundo paralelo, que vivo!
Hoje estava eu no Estreito de Câmara de Lobos, momentos antes das 12 horas, e quando vejo um BMW preto (no meu ponto de vista em excesso de velocidade) fazer metade da rotunda do Estreito e parar dentro da mesma para sair uma personalidade (pensei que fosse o Sr.º Bispo que estivesse atrasado para a cerimónia do Crisma que aconteceu hoje) bem conhecida no concelho.
Para além desta chegada “triunfante” deparei-me que, tal personalidade, saiu do carro e dirigiu-se para o bar que comercializa no adro da igreja sem licenças para tal.
Como é possível este espaço estar isento (com a conivência de quem governa) de pagamentos de taxas e impostos e os vários comerciantes, da zona, serem obrigados a pagar as licenças e impostos que tanto lhes custa?
Há dois mil e treze anos atrás Jesus expulsou os comerciantes de dentro do Templo hoje o comércio continua-se a realizar dentro do recinto religioso. Sei o motivo para tal negócio, mas entendo que os meios não justificam os fins. Pois não poderemos fechar os olhos para uns e para outros exigir o cumprimento das regras (neste caso pagamento de taxas e impostos). Será mais do mesmo!
Importa referir que não estou defendendo os comerciantes pois entendo que devem ser eles a se juntar e protestar perante as entidades competentes sobre este negócio não claro. Faço este reparo pois sou da opinião, e sempre defendi, que as regras terão de ser iguais para todos. Admito que também já lá fui consumir (poucas vezes mas fui) mas depois de tomar maior consciência do que ali se estava fazendo deixei de o fazer.
Até aceito que se faça tal negócio para angariar fundos para as obras paroquias. Mas terão de se sujeitar às regras que todos os comerciantes estão sujeitos. O que ali acontece não é pontual mas sim sistematicamente. Logo é um negócio!
Mas voltando à personalidade verifiquei que a sua presença não era para a cerimónia do Crisma mas sim para inaugurar o centro de catequese construído com verbas recolhidas (das diversas formas) pelos paroquianos e, também, com apoios camarários.
Importa referir que este espaço já estava sendo utilizado algum tempo. Deixo-vos a seguinte questões: Porque foi inaugurado só agora?
Será que tem alguma coisa haver com as “guerrinhas” entre o Sr. Padre e o ex-presidente, por causa dos terrenos onde foi colocado o fontanário? Ou será esta a Política de proximidade que fora anunciada?
Para mim isto é Política do Aparecer!
Assim termino com esta minha visão do Mundo paralelo a este que todos vivem exceto eu…
Atentamente e, sempre, ao dispor
Cumprimentos
Carlos Gonçalves