segunda-feira, 2 de abril de 2012

ENCERRAR INSTITUIÇÕES PÚBLICAS É SINÓNIMO DE REDUÇÃO DE DESPESA?


Olá Câmaralobenses, Amigos e camaradas...
Hoje ao ler o diário de notícias foi confrontado com uma notícia que dava conhecimento do encerramento do Centro Intergerações no Estreito de Câmara de Lobos por parte da Segurança Social da Madeira a partir do corrente mês.
in dnoticias
Em relação ao assunto verificasse que 20 utilizadores aguardarão (até quando não sei!) por uma solução apresentada pela Segurança Social.
Deixava aqui uma, primeira, sugestão: Sugeria que a Segurança Social e o executivo municipal chegassem a um entendimento e os 20 idosos passassem a frequentar as atividades já existentes no município.
Nos dias em que não estão programadas atividades a Segurança Social garantiria as atividades e assim deixará de pagar aluguer do espaço e só iria custear a remuneração dos animadores. 
Assim o rácio utilização/despesa passaria a ser muito razoável. 
Em relação a este assunto aguardarei mais informações por parte das instituições envolvidas. Entretanto tentarei constatar junto dos frequentadores, familiares e não só  propostas úteis a ser sugeridas, na próxima reunião de Câmara, para ultrapassar a situação.
A notícia dá conhecimento que a principal razão para o encerramento prende-se com o “rácio de utilização e a despesa ultrapassa largamente o razoável” dito por Fernanda Gomes da Segurança Social.
Esta, infelizmente, é mais uma das notícias que confirma que este governo regional para reduzir despesa não olha a meios nem muito menos quem irá afetar.
O principal objetivo do Governo Regional é:
encerrar instituições;
solicitar voluntários (a força) que peçam a reforma antecipada;
reduzir o número de docentes contratados;
não renovar contratos aos auxiliares da ação educativa;
continuará a mandar parar obras (informo que na passada sexta feira, em reunião de Câmara fui informado que a continuação da estrada que liga Ribeira da Alforra ao Limoeiro irá parar),
entre muitas outras situações.
Não vejo este governo olhar para:
as gorduras das suas direções regionais;
as despesas da Assembleia Regional;
do jackpot atribuído aos partidos;
das despesas, atribuídas, de representatividade aos governantes;
das várias viagens duvidosas de vários governantes;
entre muitas outras que todos nós já estamos fartos de conhecer;
Para quando é que estes governantes decidem começar os cortes pelas suas cavernas e não na casa alheia onde se faz trabalho útil como o caso aqui evidenciado na notícia.
Atentamente e, sempre, ao dispor
Cumprimentos
Carlos Gonçalves

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