sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Não existem pressões?!

Olá Camaralobenses, Camaradas e Amigos,

Estava ontem na Quinta Grande a tomar o meu café com alguns amigos e colegas, quando a nossa conversa foi interrompida pela seguinte questão colocada por uma senhora que por ali passava: É verdade o que a dona Guida Vieira disse no artigo de opinião do Diário de Notícias?
Convidei-a para dois minutos de conversa e que nos acompanhasse num café.
Afirmei logo que concordo praticamente com tudo o que a dona Guida Vieira disse. Pois na elaboração das listas aos vários órgãos autárquicos deparei-me com muitas pessoas que partilham as minhas ideias mas não podiam assinar a declaração de aceitação pelo facto de não estarem efectivos(as) no trabalho, ou por ter uma empresa e não serem futuramente penalizados(as) ou ainda por terem um irmão ou uma irmã na Câmara, ou então por serem namorados(as) do amigo ou amiga do genro do secretário do presidente de uma qualquer autaquia ….
Ora bem, nesta ilha tão pequena em que a democracia salazarista impera, muita gente é penalizada por tomar partido deste ou daquele, sendo a única excepção os que optam pela cor partidária que todos nós já sabemos.
A realidade é esta, uns mais directamente outros nem tanto, são penalizados e sofrem pressões para que não dêem a cara pelos partidos de cor diferente da cor partidária da maioria.
E a realidade é:
- Se existem partidos em que não sentem pressões, penso que as suas listas terão os 170 elementos (em Câmara de Lobos) necessários para completar os vários lugares nas respectivas listas sem que nenhum se repita;
- Se não conseguirem é porque o partido é muito pequeno e não tem simpatizantes e militantes em número suficiente.
Depois todos nós veremos…
O partido ou movimento que tem essas declarações só pode pensar que a sua cor partidária é aquela que todos nós sabemos ou então está fazendo o jogo desse partido da cor que todos nós já sabemos.

Cumprimentos
Carlos Gonçalves


P.S.: Este café na Quinta Grande foi muito saboroso. Sabem porquê? Após 45 minutos mais ou menos de conversa a senhora teve que ir embora e fez questão em pagar todos os cafés do grupo.

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