terça-feira, 4 de agosto de 2009

Telefonemas comprometedores…

Olá Camaralobenses, Camaradas e Amigos,
estou de volta após ter dedicado três dias à família. A política é muito importante mas nunca terei sucesso se não estiver bem com os meus parentes mais chegados.
Mas falemos do motivo pelo qual estou escrevendo neste blogue.
Hoje estava no centro de Câmara de Lobos, tomando café com uns colegas, e fui abordado por uma jovem de 50 e picos anos. Perguntou se eu poderia falar com ele. Claro que disse que sim e convidei-o para nos acompanhar no café enquanto conversávamos.
O jovem aceitou o convite e após pedir a sua bebida afirmou: “Senhor Carlos também vai telefonar às pessoas para votar no seu partido prometendo benefícios?” Fiquei pasmado com tal questão e perguntei-lhe se estava gozando comigo. O senhor disse que não e afirmou que isso lhe tinha sucedido nas últimas eleições, “eles ligaram-me pediram para votar neles e disseram-me que algum dia poderia precisar de um favor e eles ajudariam”. O senhor disse-me o partido mas não o anuncio pois não interessa. Continuamos a conversa sobre este e outros assuntos típicos de conversas de café.


Agora a minha preocupação está centrada nas pessoas que são identificadas e contactadas com objectivos eleitoralistas.
A questão que coloco é a seguinte: “ Camaralobenses querem políticos que só se lembram ajudar as pessoas na altura das eleições prometendo-lhes ajuda comprometendo-as com o seu voto?”
Digo-vos que nesta democracia que mais parece uma ditadura o cidadão com dificuldades e instabilidade laboral, silenciosamente sofre, e quase que é obrigado a votar em ideias políticas , das quais não se identificam, com esperança que algum dia terão ajudas dessas pessoas que só se lembram deles nestas datas.
Mais uma vez afirmo, não iremos prometer nada que não possamos cumprir. E peço que não se deixem iludir pela cantiga do bandido.

Cumprimentos
Carlos Gonçalves

P.S.: A resposta à pergunta do jovem foi: “Meu amigo a equipa liderada por mim não irá identificar, nem contactar telefonicamente prometendo ajudas que talvez não as possamos realizar. O nosso método é o contacto pessoal, olhos nos olhos. Se vermos que poderemos ajudar tudo faremos mas se não podermos ajudar da forma que as pessoas querem, desviando-se das leis, tentaremos arranjar soluções sem que estas sejam infringidas. ”

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