Olá Câmarlobenses, Amigos e camaradas...
Aproveito para vós desejar a todos um dia bem passado junto dos mais próximos e também deixo a tradição, segundo a Wikipédia, Portuguesa do dia do Pão Por Deus.

“ | Ó tia, dá Pão-por-Deus? Se o não tem Dê-lho Deus!. | ” |
“ | Ó tia, dá bolinho? | ” |
Ou então:
“ | Bolinhos e bolinhós Para mim e para vós Para dar aos finados Qu'estão mortos, enterrados À porta daquela cruz | ” |
ou
“ | Pão, pão por deus à mangarola, encham-me o saco, e vou-me embora. | ” |
“ | Tenho um saco à gringola, se mo encherem vou-me embora! | ” |
“ | Pão por Deus, Fiel de Deus, Bolinho no saco, Andai com Deus. | ” |
“ | Truz! Truz! Truz! A senhora que está lá dentro Assentada num banquinho Faz favor de s'alevantar Para vir dar um tostãozinho. | ” |
Quando os donos da casa dão alguma coisa:
“ | Esta casa cheira a broa Aqui mora gente boa. Esta casa cheira a vinho Aqui mora algum santinho. | ” |
Como não é muito aceitável rejeitar o bolinho às crianças, as desculpas eram criativas:
“ | Olha foram-me os ratos ao pote e não me deixaram farelo nem farelote | ” |
A quem lhes recusa o pão-por-deus roga-se uma praga em verso:
“ | O gorgulho gorgulhote, lhe dê no pote, e lhe não deixe, farelo nem farelote. | ” |
ou
“ | Esta casa cheira a alho Aqui mora um espantalho Esta casa cheira a unto Aqui mora algum defunto. | ” |
ou deixa-se uma ameaça enquanto se fugia em grupo e entre risos
“ | senão leva com a caneca no focinho! | ” |
O termo caneca podia ser substituído por tranca ou cavaca (um pedaço de lenha)

Atentamente e ao dispor
Cumprimentos
Carlos Gonçalves
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