sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

4º REUNIÃO DO EXECUTIVO CAMARÁRIO DE CÂMARA DE LOBOS


Olá Câmaralobenses, Amigos e camaradas…
Dou-vos conhecimento dos principais assuntos abordados na 4ª reunião do executivo camarário que se realizou hoje.
Apresento-vos os temas abordados no PAOD, por mim:
Pergunta (P): Qual o motivo para o estacionamento situado por trás do Híper mercado Continente, deixou de ser tarifado?
Resposta (R): O senhor presidente informou que o período experimental findou e houve reclamações dos moradores da zona. Por isso foram anuladas as tarifas mas será limitado o tempo de estacionamento. Mas continuam as zonas de descarga e carga, para os comerciantes da zona.
(P): No cimo da encosta junto à Ribeira da Lapa na entrada do túnel do Curral das Freiras estão a realizar a abertura da estrada florestal. A questão que levanto é a seguinte: As terras estão sendo depositadas na encosta, adjacente à referida ribeira. Tendo em conta que esta zona foi muito fustigada no temporal de 20/02/2010 e coloca em perigo toda a freguesia do Curral. Considerando que as terras depositadas, na encosta, com o chegar das chuvas irão se encaminhar para a ribeira e provocar grandes acumulações de lama. Questiono, se a Câmara tem conhecimento da situação e quais são as medidas já tomadas
(R): O senhor presidente respondeu que tem conhecimento da situação e já abordou o senhor secretário e inteirou-se da situação. Continuou referindo que o senhor secretário já tinha dado ordens para suspender todos os trabalhos, no local, e instaurar processo de contra infração. Mas, referiu que a zona é da responsabilidade da Câmara Municipal do Funchal e a obra é da tutela da Direção Regional de Florestas. Rematou afirmando que a situação está sendo acompanhada.
(P): Em relação ao Incêndio, na Rua Carlos Manuel Henrique Pereira, nº 25 em Câmara de Lobos, que vitimou uma idosa, tenho informações que não foram, ainda, realizados os trabalhos de limpeza da zona e os moradores da redondeza estão descontentes, com a situação. As ilações que retirei, em conversa com os moradores, é que aparenta existir um jogo do empurra. Ninguém quer assumir responsabilidades na limpeza. Eis a questão dupla que coloco: Já procederam à limpeza da zona? Se não, porque razão não o fizeram?
(R): O senhor presidente informou que a câmara realizou o relatório de estabilidade do edifício e o resultado refere que a residência não oferece perigo para os moradores, vizinhos, e por quem lá circula. Referiu que houve uma intervenção de limpeza, rápida, imediata no dia do incêndio.
Em relação aos desalojados. Foram alojados em habitações camarárias. Referiu também que a competência de proceder à limpeza do que resta, compete ao proprietário e não à câmara. Informou que já notificou os proprietários para realizar tal intervenção.
(P): Em relação ao estado de algumas intervenções realizadas na via pública referi que a saída do Caminho do Ribeiro Real, mesmo no entroncamento, com a estrada João Gonçalves Zarco foi realizado uma intervenção para regularizar um problema de águas e não foi coberto a intervenção. Tendo em conta que naquela zona os carros encostam para facilitar as manobras de saída e entrada, recomendo que tentem regularizar a situação.
(R): O senhor presidente referiu que a zona é estrada regional e a intervenção será da empresa Estradas da Madeira. Mas referiu que irá mandar os serviços tomar conta da ocorrência.
(P): Uma outra situação situa-se na estrada António Prócoro Macedo, na intervenção realizada para regularizar o saneamento na zona situada entre o ribeiro e o bar o taco, já está concluída, aproximadamente uma semana, e ainda não colocaram o asfalto. Para quando está agendado a reposição do asfalto?
(R): O senhor vereador Rosário referiu que a intervenção só ficou pronta ontem, 15/02/2012, logo não seria possível estar concluida. Referiu que a intervenção de conclusão será imediata.
(referi que não é verdade pelo menos terça feira já não estavam ninguém a laborar. Não houve resposta.)
(P): Por fim, fiz um balanço em relação as Audiências, e marcações das mesmas, concedidas aos munícipes pelo senhor presidente. Referi que tenho conhecimento que demora muito tempo para agendar tais audiência e dei o exemplo da situação da dona Olga Santos que aguarda já a um mês pelo telefonema a anunciar a data e a hora. Come esta, existem muitos outros munícipes. Pergunto porque razão demora tanto tempo a realizar as marcações e porque razão ainda não marcou esta que acabei de referir?
(R): O senhor presidente referiu que só agenda audiências consoante as solicitações. Disse ainda que não marca audiuências para qualquer munícipe e para qualquer assunto. Muitos são encaminhados para os vereadores da tutela. Admitiu que existem algumas audiências para agendar mas não sabe quantas. Tomou nota da situação referida e irá a averiguar.
Esta foi a minha intervenção no PAOD (Período Antes da Ordem do Dia).
Na Ordem do Dia foram aprovados todos por unanimidade. E enuncio a ordem de trabalho:
Ponto 1- ATA
Ponto 2 – Apresentação do relatório de atividade de 2011 e plano para 2012 da Orquestra de Bandolins. Informa-se que o orçamento dará 2012 aproxima-se dos 10 000€.
Ponto 3 Prevenir educar projeto de uma estagiária nos bairros socias da Nova cidade e Quinta do Leme.
Informa-se que o custo rondará os 300€ mais os custos de logística (transporte, disponibilização dos espaços e materiais).
Ponto 4 Turismo social- Foz do Arelho
Informa-se que este projeto não trará despesas à Câmara. A Câmara terá só o papel de organizadora. Regista-se que cada idoso terá que disponibilizar 479€ para ter usufruir da viagem. Em relação aos adiantamentos de 30% (3274€) à TAP e os 25% (2763€) à INATEL serão transferidos consoante forem recebendo, referiu a senhora vereadora responsável.
A viagem realiza-se entre 7 de maio e 13 de maio e no máximo de 50 idosos.
Existe regulamento para consulta.
Ponto 5 – Informação (não foi votado). Os serviços realizaram vistoria e apresentaram solução em reposta à uma reclamação das Águas Fluviais situada no Caminho do Lagar da Giesta.
O reclamante alegou que as águas acumulam-se e colocam em perigo quem passa na zona e as suas terras. Os serviços informaram que uma intervenção no local rondaria os 37 000€.
O senhor presidente referiu que não existe verba para tal e quando houver disponibilidade financeira abordará novamente a situação. Referiu ainda que toda esta situação é causada pelo próprio reclamante que quando chove tapa a passagem de água para que esta não vá para a suas terras.
Sugeri que notifica-se, o reclamante, com objetivo de não proceder de tal forma de modo a não causar toda esta situação.
Ponto 5 - No último ponto da ordem do dia foram apreciados dois processos urbanísticos.
No primeiro o CDS absteve-se por discordar com a existência das declarações de anuência nos processos urbanísticos.
No segundo, todos votaram favoravelmente.
Após esta votação o senhor presidente deu por concluída a reunião.
Constatar, questionar e esclarecer/informar é o lema, por mim, a seguir!
atentamente e, sempre, ao dispor
cumprimentos
Carlos Gonçalves

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