terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

MUDEM A MANEIRA DE PENSAR E AGIR...

Olá Câmaralobenses, Amigos e camaradas…
A reforma administrativa do território mais parece uma obrigação do que uma necessidade!
Falarei, em particular, da situação da RAM.
O meu ponto de vista é que a RAM não necessita das 54 juntas com órgãos eleitos.
Os limites territoriais devem continuar! Existem histórias, direitos adquiridos, especificidades, tradições, entre outras, de cada freguesia que não podem ser desassociadas.
A denominação Freguesia de … não poderá findar!
Se algum dia tivesse poder para decidir, extinguiria todas as juntas de freguesias (órgão) da RAM!
Existiria um, único, representante eleito pela Assembleia Municipal!
Mas para isso teria que também haver uma revisão do processo eleitoral para as autarquias.
A minha sugestão:
Seria submetida a sufrágio uma única lista, por cada partido, à Assembleia Municipal.
O primeiro candidato do partido ou coligação mais votado seria convidado a formar o executivo camarário. Esse executivo teria que sair dos eleitos.
Em relação aos pretendentes a representantes do poder local, nas freguesias ou agrupamento de freguesias consoante a revisão administrativa, teriam que entregar candidatura na mesa da Assembleia Municipal.
Depois, a mesa colocaria à votação todas as candidaturas.
Extinguindo os órgãos, eleitos para cada assembleia de freguesia, implicaria redução das despesas com os mesmos.
Competiria ao executivo municipal gerir as receitas do município e das extintas juntas, com os devidos ajustamentos.
No que diz respeito às receitas iriamos centralizar com objetivo de reorganizar (definindo prioridades) para aplicar melhor e bem os dinheiros públicos.
Mas esta situação, revisão administrativa do território, é um dos imensos problemas que a sociedade anseia que se resolva.
Mas tudo isto é um desabafo de um louco que sonha um dia ver os políticos, como representantes do povo, deliberarem para o povo e não continuar a ver representantes do povo (políticos), deliberarem para os políticos!
Sou da opinião que toda esta situação social, financeira e política só se resolverá quando houver verdadeiramente vontade dos políticos!
Não serão as reformas administrativas, territoriais, políticas, constitucionais que resolverão os problemas dos Portugueses.
O que resolverá os problemas dos Portugueses e Madeirenses é os políticos mudarem a maneira de pensar e agir!

atentamente e, sempre, ao dispor
cumprimentos
Carlos Gonçalves

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