sexta-feira, 16 de setembro de 2011

21ª reunião de câmara do município de Câmara de Lobos

Hoje realizou-se a 21ª reunião ordinária da Câmara Municipal de Câmara de Lobos.
Na reunião ficou-se a saber que a câmara não sabe quanto custou a intervenção "cosmética" no Pico da Torre nem procurará saber. 
Também ficou-se a saber que a mesma não tem conhecimento nem procurará saber os motivos que levou a SRES interromper os trabalhos na via-rápida para o Estreito de Câmara de Lobos.
Soubesse que nas comemorações do dia do Concelho, 16 de outubro, não se realizará o tradicional almoço com entidades e convidados custeado pela Câmara municipal. 
Louvo esta atitude, no ano passado não compareci ao referido almoço em protesto e este ano a governação vem me dar razão. Há que proceder cortes na despesa e este é um entre muitos, que entendo, que poderão ser realizados.
Também foi dito que em relação aos caminhos agrícolas (seis) lançados para concurso só existe cabimentação orçamental para o caminho agrícola do pedregal. Para os restantes, no momento, não existe disponibilidade financeira e, segundo o senhor presidente, não sabe se haverá!
Em relação à intervenção na vereda do Simão, na volta da panelinha freguesia do Estreito de Câmara de Lobos, o senhor presidente informou que no momento a intervenção rondaria os 700 mil €, verbas que o município, no momento, não possui. Disse, ainda, que a intervenção a realizar no momento para segurança dos munícipes é encerrar a mesma se não apresentar condições mínimas de segurança.
Foi-nos entregue uma proposta, a ser discutida na próxima reunião, do Cronograma de trabalhos, bem como os pressupostos metodológicos e estruturais do mesmo, para efeitos do processo de revisão do PDM.
Fomos informados que a taxa de execução dos apoios concedidos às instituições culturais, sociais, desportivas e juntas rondam, em média, os 60%. 
Deduzi, das afirmações do senhor presidente, que as instituições, no futuro próximo, a serem contempladas serão poucas.
Em relação aos apoios atribuídos pela Câmara, às varias instituições, referi que o executivo deveria proceder com visitas periódicas e surpresa com objetivo de se enteirar, ao vivo, das atividades realizadas e a taxa de participação.
A CMCL apresenta dificuldades financeiras e a muito custo, segundo as afirmações do senhor presidente, tenta manter os apoios as instituições sociais, desportivas, culturais e Juntas.
Também segundo o senhor presidente não compete a Câmara fiscalizar as atividades dos beneficiados.
Mas entendo que a CMCL deveria ser mais rigorosa e exigir relatórios de atividades com maior frequência.
Os dinheiros públicos devem ser bem aplicados e entendo que é responsabilidade de todos fiscalizar mas em particular o executivo.



Cumprimentos Carlos Gonçalves

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